segunda-feira, 3 de março de 2008

Inteligências Múltiplas x Docência Universitária


Sabemos que a inteligência humana é múltipla. De acordo com Gardner a inteligência humana “como um potencial biopsicológico, pode ser ativada para processar informações, solucionar problemas ou criar produtos que sejam valorizados numa determinada cultura.”

Durante nossas vidas passamos por diversas situações que nos levam à decisões, experiências e reflexões. Nelas se afloram as inteligências predominantes de cada um. Porém, segundo o autor, as inteligências não são isoladas, elas não se desenvolvem independente das demais. Devido à flexibilidade do nosso sistema nervoso para gerir aprendizagens, existe uma “troca” entre as diferentes experiências.

Mas como a teoria das inteligências múltiplas podem contribuir para a docência universitária? Tudo funciona como um ciclo. Começando pelo professor, que deve reconhecer suas próprias inteligências e, a partir daí, experimentar dar aulas de maneiras diferentes. Uma vez que todo tema pode ser estudado de seis a sete maneiras diferentes, possibilitando o aluno entender melhor. Além do mais, o professor pode direcionar o que ele deseja que o aluno saiba fazer, seja escrever bem, criar obras de arte ou desenvolver algum projeto científico. Assim, o aprendizado do aluno vai melhorando à medida em que o professor desenvolve suas próprias inteligências, lembrando que todas elas podem ser desenvolvidas.

Dessa forma, o uso da teoria das inteligências múltiplas como ferramenta de ensino proporciona eficácia à medida que diversifica a transmissão dos conhecimentos, buscando um aprendizado não só de sucesso, como também de prazer.

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