sexta-feira, 28 de março de 2008

Evolução

"É maravilhoso crescer, evoluir, comunicar-se plenamente com tantas tecnologias de apoio. Por outro lado é frustrante constatar que muitos só utilizam essas tecnologias nas suas dimensões mais superficiais, alienantes e autoritárias."

José Manuel Moran

sábado, 22 de março de 2008

Novas Tecnologias = papel e lápis


A informática não só auxilia os professores a transmitir seus conhecimentos como também contribui com uma nova maneira de ensinar, cada vez ais criativa e dinâmica, o que proporciona um aprendizado mais prazeroso, com investigações e novas descobertas.

Num mercado competitivo e exigente como o atual, necessitamos nos manter sempre bem informados, trabalhando com os meios de informação mais atuais para dominar as novas tecnologias sem medo.

Portanto, sendo a informação algo tão importante, temos que proporcionar aos nossos alunos uma margem cada vez maior de informações.

De acordo com Adriana Cavalcanti Marques, no artigo Utilização da Informática na Escola, não basta a simples presença da informática na educação não garantindo a qualidade do ensino. A modernidade aparente pode mascarar um ensino tradicional como recepção-memorização. A informática deve enriquecer o ambiente educacional, construindo conhecimento através de ação, crítica e criatividade, dos alunos e dos mestres.

Em virtude do que foi mencionado insisto, não basta colocarmos computadores à disposição e ter professores com conhecimentos técnicos. Faz-se necessário preparar os professores, respeitando seu tempo, para entender essa nova ferramenta de trabalho, livrando-os do desconforto que inibem sua produtividade.

Nem tudo são flores...


Como tenho falado, tornar o professor num novo professor não é fácil. Infelizmente esbarramos em obstáculos como a escassez de equipamentos, a rigidez de profissionais tradicionalistas com suas práticas reproduções de modelosexistentes.

Atualmente existem cursos e treinamentos (com pequena duração) onde o professor, com o auxílio de programas, aprende a desenvolver atividades junto aos alunos. Essas mudanças na prática pedagógica exigem alterações curriculares, novos instrumentos (como a internet) e a capacitação docente com relação às novas tecnologias. Cabe ao professor de hoje ser mais parceiro, interlocutor e orientador conduzindo o aluno ao aprendizado. Junto com o aluno ele estuda, pesquisa, debate de maneira coletiva, sem abrir mão dos recursos tecnológicos que propiciam uma organização flexibilização dos conteúdos.

O uso das novas tecnologias na educação fazem com que os alunos liguem os conhecimentos acadêmicos com sua vivência. Não basta que os alunos lembrem das informações, eles precisam sintetizá-las, analizá-las, avaliá-las e utilizá-las.

Concluindo: esperamos dos professores de hoje que eles saibam lidar com os instrumentos dos novos tempos. Isso só é possível com o reconhecimento e a conscientização de que a sociedade está cada vez mais tecnológica e este fato não pode ser ignorado pela educação.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Intervalo...

Click!


É fato que muitas pessoas se desinteressem pelos computadores e pelas novas tecnologias. E assumidamente. Por outro lado, os avanços tecnológicos agradam e conquistam cada ves mais outro grupo de pessoas que, praticamente nasceram nessa era digital. O que fazer com esse paradoxo?

Há uma grande diferença em relação a vida de épocas atrás. O computador era objeto para poucos, o uso basicamente profissional e seu custo altíssimo. Hoje ele se tornou um popular veículo de entretenimento ao alcance de todos. Aparelhos celular também. Há 10 anos nada mais eram que um sistema de telefonia móvel. Hoje, cheios de características, armazenam arquivos, fotos, vídeos, músicas, além das funçoes "básicas", se resumindo em aparelhos minúsculos.

A futura geração de adultos e crianças vão compartilhar os avanços de uma maneira natural. Monitores de TV de alta definição, aparelhos de primeira linha, vão servir de janelas para um futuro-presente. Agora é a hora de fazer essas máquinas ver e ouvir. Precisamos aprender e evoluir. A internet pode ser considerada um meio de comunicação muito maior do que a TV e com um custo ínfimo, no qual através dela, idéias, discursos, enfim, um aprendizado de forma geral é difundido em qualquer lugar que esteja o receptor. E vice-versa. As mensagens vão e voltam numa velocidade fantástica. Sentar-se em frente ao computador para discutir determinado tema é o mesmo que discutí-lo pessoalmente numa roda de pessoas.

A introdução das tecnologias na educação já deu seus primeiros passos, porém, todo processo é lento. Talvez seja por isso que é chamado de processo. A (r)evolução da educação é agora e o controle está nas nossas mãos docentes. Click!

quarta-feira, 5 de março de 2008

Sobre Novas Tecnologias


Quando me propus escrever sobre novas tecnologias na educação, imaginava falar sobre um tema da atualidade. Porém, após algumas leituras, pude perceber o quanto trata-se de um tema de longa data. Não é de hoje que Cláudio Katz disse em Novas Tecnologias: Crítica da Atual Reestruturação Produtiva “a informática implica em uma nova quebra entre a concepção e a realização de tarefas e um incremento do monopólio gerencial do saber”. E tinha razão.

Hoje em dia as pessoas trabalham, divertem, enfim, vivem juntamente e diante às tecnologias que estão cada vez mais, avançando mais rápido. Inclusive, noto o quanto estamos acostumados a esse processo que se torna a cada dia mais natural.

Como sabemos, as Inteligências Múltiplas existem e as novas tecnologias de informação e comunicação- TICs, influem sobre a maioria das áreas do conhecimento. Estão na matemática, na biologia, nas artes, na música, na docência e, sobretudo, na transição de dados importantes em tempo real. Todo esse avanço tecnológico e sua disponibilidade, permitem um ensino mais “individualizado”, ou seja, está mais fácil atingir as varias inteligências dos alunos, desenvolvendo as habilidades de cada um e proporcionando um aprendizado diferenciado. Também podem ser usadas como meio de informação ou como meio de avaliação, permitindo o acesso às informações em qualquer momento.

Por tudo isso, a solução para o desafio das novas tecnologias está em “aprender a aprender”, adaptando às mudanças constantes que essa tão poderosa ferramenta nos trás.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Inteligências Múltiplas x Docência Universitária


Sabemos que a inteligência humana é múltipla. De acordo com Gardner a inteligência humana “como um potencial biopsicológico, pode ser ativada para processar informações, solucionar problemas ou criar produtos que sejam valorizados numa determinada cultura.”

Durante nossas vidas passamos por diversas situações que nos levam à decisões, experiências e reflexões. Nelas se afloram as inteligências predominantes de cada um. Porém, segundo o autor, as inteligências não são isoladas, elas não se desenvolvem independente das demais. Devido à flexibilidade do nosso sistema nervoso para gerir aprendizagens, existe uma “troca” entre as diferentes experiências.

Mas como a teoria das inteligências múltiplas podem contribuir para a docência universitária? Tudo funciona como um ciclo. Começando pelo professor, que deve reconhecer suas próprias inteligências e, a partir daí, experimentar dar aulas de maneiras diferentes. Uma vez que todo tema pode ser estudado de seis a sete maneiras diferentes, possibilitando o aluno entender melhor. Além do mais, o professor pode direcionar o que ele deseja que o aluno saiba fazer, seja escrever bem, criar obras de arte ou desenvolver algum projeto científico. Assim, o aprendizado do aluno vai melhorando à medida em que o professor desenvolve suas próprias inteligências, lembrando que todas elas podem ser desenvolvidas.

Dessa forma, o uso da teoria das inteligências múltiplas como ferramenta de ensino proporciona eficácia à medida que diversifica a transmissão dos conhecimentos, buscando um aprendizado não só de sucesso, como também de prazer.